A grandeza está na simplicidade.

Apreciando a natureza e improvisando com ela, crescemos.

Lembraste da última vez que apreciaste o voo dum pássaro, a chuva a cair ou o pôr-do-sol?

Estes são alguns exemplos do que há de tão belo e tão simples. Algo que é tão natural, que acaba por “passar ao lado”.

Mas tanta gente que não consegue apreciar estes mínimos…. pessoas que não têm a capacidade de ver ou ouvir, pessoas que estão doentes numa cama e não conseguem ver pássaros ou o pôr-do-sol por exemplo. Tantos outros exemplos podia dar..

Nós, que temos a capacidade de o fazer, muitas vezes desperdiçamo-la.

E isto: apreciar a natureza, as coisas simples da vida, ser grato pelo que se tem é grande parte do legado que quero deixar para os meus filhos.

A meu ver, a essência das crianças é apreciar o que para muitos adultos é simples demais, como uma caixa de cartão que pode ser transformada em mil e uma outra coisa, e não complicar, mas esta essência está a ficar um pouco perdida.

Perde-se no meio dos ecrãs, nos dias que passam a correr e basicamente é chegar da escola, tomar banho, jantar e dormir e pelos adultos, que servem de exemplo e esqueceram-se da sua criança.

Por isso, toca a inverter a situação!

Não conseguimos todos os dias, não faz mal. Todas as vezes que se conseguir estamos a caminhar para esse objetivo.

Tendo a intenção, as oportunidades surgirão. 😉

Vou deixar-vos alguns exemplos pessoais:

Um dia que a criança sai cedo da escola pode resultar numa ida à praia (ou outro local diferente) e não precisa ser para “fazer praia”. Pode ser só rebolar na areia, por exemplo.

Também podemos usufruir do que encontramos na praia (ou num piquenique, por exemplo).

Podemos “comer” uma refeição chinesa na praia… 🙂

            Comida chinesa da praia 😉 

Pousa uma borboleta (ou um pássaro) no parapeito ou numa planta, avisamos que temos que ser sorrateiros e apreciamos aquele ser vivo.

Por aqui, já acontece me chamarem (e avisarem para não fazer barulho) para ver uma borboleta que pousou próximo e fico toda contente.

Quando esperamos que o mano mais velho saia da escola, aproveitamos para fazer o jogo do galo no chão.

E, normalmente, é o filhote que vê a pedra (pergunta se aquela escreve) e dá a sugestão.

Estes pequenos grandes momentos foram o que escolhi pelas fotos que fui encontrando no telemóvel.

Nem vou falar das inúmeras capacidades que são desenvolvidas desfrutando da natureza e do que ela nos dá. Talvez num próximo artigo. 😉

O que costumas fazer com a(s) tua(s) criança(s) neste sentido?

Tenham um bom dia!

Eliane Félix

 

 


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