Esta manhã, enquanto tomávamos o pequeno-almoço surgiu esta pergunta:
– “Quando vais morrer mãe?”
Simplesmente respondi que não sabia, que ninguém sabe.
Acrescentei que é por isso que as mães ensinam o mais que podem para que os filhos saibam fazer as coisas quando as mães não estiverem cá.
E ficámos por aqui. Não houve mais perguntas. Não houve mais respostas.
Não questionei o porquê da pergunta, limitei-me a responder.
Este tema – a morte – é um assunto delicado, sobretudo quando abordado por uma criança, mas não podemos esquecer que é algo natural, que mais cedo ou mais tarde acontecerá.
Depois de ser mãe passei a desejar que o DIA chegue o mais tarde possível, que esta VIAGEM não termine depressa, para puder ver os meus filhos crescerem e eventualmente ter netos.
Mas sabemos que podemos fazer pouco ou nada em relação a isso, não temos hipótese de escolha.
Cabe-nos aproveitar o melhor que pudermos enquanto cá estamos e passar aos filhos os valores e ideais que defendemos.
Tenham um bom dia!
Eliane Félix
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